Não sei se aceitamos, mais sei
que somos obrigados em acreditar em uma sociedade movida pelo medo. Medo de
falar o que pensa, medo de ser quem realmente é, medo de enfrentar essa
burocracia que nos envolvem a cada dia mais. Vivemos em um mundo onde a saúde e
a educação são trocados por um esporte, e acredite: aceitamos! Sim, aceitamos
essa poca vergonha!
Somos movidos por uma tecnologia,
onde um sentimento simplesmente se tornou um “status”, onde pessoas deixam de
viver os sentimentos para registrar cada momento e mostrar para todos o que faz,
o que vive. Isso realmente é necessário? Estamos mais interessados em mostrar
para os outros do que viver o que somos.
Do que adianta os protestos? Qual
governo vai aceitar a voz de um povo que deixa se levar por um artista, uma
música, frase, ou qualquer piada mostrada na Tv, ou um vídeo idiota na internet
que logo vira “modinha”. Nos esquecemos dos nossos direitos apartir do momento
que surgi um nova musica ou uma idiotice na internet e só falamos daquilo, até
surgir outra bobeira para distrair nossa atenção do que realmente nós
deveríamos levar a sério.
Antes de sair por ai cobrando a
mudança de um “governo” cobre sua própria mudança! Do que adianta falar de um
governo que realmente não presta, se nós aceitamos ser humilhados em rede
nacional? Onde um babaca escreve uma porcaria e fala que é musica onde a letra
humilha uma mulher e ela aceita e gosta, onde somos trocados como um objeto por
um esporte e aceitamos e aplaudimos de pé.
Até quando vamos ser movidos por
esse mundinho, onde você escolhe os amigos que vai adicionar, onde nosso
sentimento vira um status e aceitamos. Não é assim, não tem que ser assim, as
melhores amizades se forma da maneira mais improvável e os relacionamentos sérios
é muito mais do que dizer um simples eu te amo pra alguém que você adicionou em
sua vida. Isso tudo é “fake”, e ta na hora de acordarmos pra vida, colocar o pé
no chão e viver o que esta acontecendo de mais simples ao nosso redor, isso sim
é viver, isso sim é amar.
Eu aceito mudar, e você aceita?
Por Robson Santos